Sofia vive em uma metrópole, está habituada com a modernidade e as facilidades que isto lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor a menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo aparelho celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda de prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam leva-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...
Até
pouco tempo eu confesso que me negava a ler livros de autores brasileiros,
provavelmente foi consequência das “leituras obrigatórias” que temos que ler
para a escola. Sempre achei que as autoras brasileiras não sabiam construir um
enredo que cativasse o mesmo público que era dominado pela literatura
estrangeira, pois a “forma” que elas descreviam era muito mecânica e acabava
por não despertar o interesse . Tudo mudou quando peguei o livro da autora Carina
Rissi. A forma como a história é contada lembra um roteiro de um filme do
cinema, é possível imaginar claramente cada cena, é como se estivéssemos
assistindo os acontecimentos na nossa frente.
A história se passa nos dias
atuais, nossa mocinha se chama Sofia, possui de 24 anos, e é uma garota
moderna, viciada em internet, pois esta sempre conectada nas redes sociais;
podendo ser classificada como totalmente dependente da tecnologia, pois nem
cozinhar ela sabe (isso só faz com que ela se torne mais real, pois hoje em dia
a maioria das garotas também não cozinha e sobrevive de comidas congeladas).
Imaginem uma pessoa dessas vivendo em uma “época” em que não existia
eletricidade? Pois é ... já da para imaginar as confusões que viriam pela
frente .
O tema viagem no tempo não é
nada criativo, pois estamos acostumadas a ver e ler sobre isso, mas a Carina
conseguiu pegar uma coisa velha e inovar, pois tenho certeza de que viagem no
tempo por celular ninguém nunca tinha visto.
Já Ian Clarke é o príncipe
encantado que toda mulher gostaria de encontrar, pois realmente como ele não
existe outro; gentil, paciente, amoroso e rico, um perfeito cavalheiro para a
época de 1830. Ele a encontra perdida no campo e acha que ela foi assaltada e
deixada apenas com seus trajes íntimos, para ele aquilo é roupa de baixo, pois
se trata de uma regata branca e uma minissaia acompanhados eternamente pelos
seus tênis All Star vermelhos. É possível perceber o grande trabalho que a autora
teve em suas pesquisas, pois ela descreve detalhadamente todas as
características presentes de época em questão, como os costumes, as vestimentas
e a cultura. Quando se fala em cultura dessa época é impossível não citar Jane
Austin, pois até mesmo ela estava presente através de seus livros .
O que torna esse romance tão
atraente é justamente o fato de que os personagens não tem nada em comum e que
mesmo pessoas tão diferentes podem se amar.
Eu quase morri de tanto rir
quando nossa querida Sofia descobre que naquela época não existia banheiro e
sim uma “casinha” no jardim (banheiro ecológico) e que logicamente sem
banheiro, sem papel higiênico, garanto que os leitores nunca mais olharão para
um “sabugo” ou um pé de alface da mesma maneira.
Já em outras partes chorei de tristeza, pois a agonia dela era tão real que parecia que quem estava passando por tudo aquilo era eu.
“Pé de alface como papel higiênico! Sem agrotóxicos ainda por cima! Ao menos eram lavadas primeiro ? Os ecologistas iam adorar essa ideia. Totalmente biodegradável. (pag. 73)
“ Se , por sorte, algum dia puder vir a ler estas linhas, não te esqueças que a amei desde o primeiro instante e a amarei até o ultimo.Talvez até depois.
Vemo-nos em breve,Eternamente seu I.C.” (pág. 425)
Além dos protagonistas temos
vários personagens divertidos como Elisa, a irmã de Ian, Teodora, a vizinha
metida, Madalena, a criada, Gomes, o mordomo e Nina, a melhor amiga de Sofia.
Recentemente foi divulgado que perdida vai virar filme (os fãs estão
enlouquecidos) e ainda este ano, mas precisamente na bienal de SP em agosto de
2014 será lançado o livro PERDIDA 2 e é claro que estarei nessa fila para
adquirir o meu exemplar.
Sem sombra de duvidas Carina
Virou a minha escritora nacional favorita.
Em breve publicaremos a
resenha de Procura-se um marido – Carina Rissi
Também não sou muito fã de autores nacionais mas depois da sua resenha, acho qeu vou dar uma chance a eles começando por esse livro .
ResponderExcluirEsse livro é realmente muito bom .
ResponderExcluirDepois que vc começa não consegue mais parar .
Estou lendo este livro! Até agora, estou gostando da leitura.
ResponderExcluirAdorei o blog!
Estou seguindo.
Ficarei feliz com uma visita sua ao meu blog!
www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br
Um abraço!
Devo concordar que eu também tenho receios de ler livros nacionais, mas como vc mesma disse, só lendo que iremos saber se é bom ou não.
ResponderExcluirAcho que para começar, este livro é o ínicio. Nunca mais vou comer vegetais!!! :f
Não conheço ninguém que tenha lido e não tenha gostado ... Depois da Carina eu acredito nos autores nacionais !!!
ResponderExcluireu adoro esse livro !!!!!!!!!!! não vejo a hora do vl. 2 ser lançado
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